PÚBLICO GERAL
5X R$ 140
AMIGO MASP
5X R$ 119
*VALORES PARCELADOS NO CARTÃO DE CRÉDITO
Este curso apresenta uma introdução à centralidade das culturas africanas na formação das musicalidades do Rio de Janeiro no século 19. Por meio da análise de representações iconográficas, como pinturas e fotografias, exploraremos os legados civilizatórios, artísticos e filosóficos dessas culturas que moldaram os processos de formação das musicalidades do Brasil escravista. Tendo principalmente a iconografia musical como documentação histórica primordial, as aulas abordam as várias nações diaspóricas africanas presentes no Rio de Janeiro oitocentista, suas culturas, musicalidades e instrumentos musicais. Voltado a todos os interessados nas culturas afro-brasileiras e na História Social da música no Brasil.
IMPORTANTE
As aulas serão ministradas online por meio de uma plataforma de ensino ao vivo. O link será compartilhado com os participantes após a inscrição. O curso é gravado e ficará disponível aos alunos durante cinco dias. Os certificados serão emitidos para aqueles que completarem 75% de presença.
Rafael Galante é historiador e etnomusicólogo, com doutorado e mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como pesquisador visitante na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, Moçambique, e foi professor no Departamento de Português e Espanhol da Smith College, nos Estados Unidos. Sua trajetória inclui pesquisas sobre musicalidades e filosofias espirituais em comunidades quilombolas no Brasil, além de trabalhos com músicos e tradições culturais em Cuba e Moçambique.
Especialista na relação entre culturas centro-africanas e as diásporas no Atlântico, sua tese de doutorado sobre as culturas sineiras centro-africanas e sua influência no Brasil foi agraciada com o Prêmio Sílvio Romero de 2023, concedido pelo CNFCP/IPHAN. Rafael também organizou, em parceria com Renata Bittencourt, o livro digital Música e Modernismos Negros (2024), publicado pelo Instituto Moreira Salles. Ministrou cursos em renomadas instituições, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o SESC-SP, a UNESP, e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, entre outras. Suas pesquisas destacam a importância das comunidades tradicionais africanas e afro-diaspóricas na formação das identidades culturais e musicais no espaço Atlântico.